Três indicadores dão sinais de terceira onda de covid-19 no Brasil

Da Redação
26/05/2021 - 20:05
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Três indicadores dão sinais de terceira onda de covid-19 no Brasil

Média móvel de contaminação, taxa de contágio e ocupação de leitos apontam para mais um recrudecimento da pandemia no Brasil.

Brasil registrou nas últimas 24 horas mais 80.486 novos casos confirmados de covid-19, totalizando 16.274.695. E mais 2.398 óbitos, chegando à triste marca de 454.429. Os dados são do boletim divulgado nesta quarta-feira (26) pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Mas, além do boletim do Conass, pelo menos três grandes indicadores apontam para o surgimento de uma terceira onda de covid-19 no Brasil. Isso porque a média móvel diária de casos sobe com consistência há semanas, sete estados já estão com taxas de ocupação de leitos de UTI acima de 90% e a taxa de contágio superou o teto de 1 pela primeira vez em dois meses nas cinco regiões do país. Outro dado significativo é que pela primeira vez desde o início da pandemia a mediana de idade nas internações está abaixo dos 60 anos.

Segundo o Worldometer, a média móvel de sete dias de novas infecções ganhou força no início do mês superando a marca de 60 mil no dia 7 para não mais baixar. No dia 20, beirou os 66 mil (65.961), a maior desse recorte, e permanece acima de 65 mil desde sábado (22) com alta nos últimos três dias, culminando nas 65.910 de terça-feira (25). O pico desde o início da pandemia foi no dia 27 de março, com 77.129. Há, ainda, casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) que, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apresenta sinais de aumento em oito das 27 unidades da federação. As síndromes respiratórias são, neste momento, causadas em sua maioria por infecções de coronavírus.

Colapso

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, o aumento dos casos é refletido nas ocupação de leitos de UTIs. Sete estados têm taxas de iguais ou superiores a 90%: Piauí (91%), Ceará (94%), Rio Grande do Norte (96%), Pernambuco (97%), Sergipe (93%), Paraná (95%) e Santa Catarina (95%). Mato Grosso do Sul e Distrito Federal devem ser as próximas a superar a marca, pois são tiveram as maiores altas nos últimos dias.

Rede Brasil Atual