Rejeição a Bolsonaro chega a 53%

Da Redação
23/10/2021 - 10:41
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Rejeição a Bolsonaro chega a 53%

O trabalho de Jair Bolsonaro (ex-PSL) como presidente é avaliado como ruim ou péssimo por 53,9% dos brasileiros; outros 23% aprovam a gestão pessoal do mandatário. Já a gestão do governo é reprovada por 52,8% – 23,4% aprovam. Os dados são da pesquisa EXAME/IDEIA, divulgada nesta sexta-feira (22).

Reeleição cada vez mais distante

A um ano do primeiro turno das eleições de 2022, a conversão de avaliação negativa em positiva tende a ser muito mais difícil, diz Maurício Moura, fundador da IDEIA.

Segundo ele, na série histórica, a parcela da população que avalia Bolsonaro como regular – mais propensa a mudar de opinião – vem caindo desde o começo do ano.

“Bolsonaro tem duas variáveis bastante preocupantes para uma possível reeleição: forte rejeição refletida na avaliação ruim, e baixa aprovação”, explica avalia Maurício Moura.

Maior reprovação entre as mulheres

A reprovação à gestão de Bolsonaro é maior entre as mulheres (60%), na maioria das casas as responsáveis por controlar o orçamento familiar fazendo as compras do mês e, desde a campanha, as mais críticas as propostas e ao comportamento do atual presidente.

E as consequências da inflação de dois dígitos nas famílias mais vulneráveis podem dar pistas sobre pelo menos uma das razões da desaprovação recorde de Bolsonaro entre as mulheres.

. 68% dos entrevistados disseram que mudaram hábitos de consumo por causa da inflação;

. 74% disseram que estão comendo menos carne;

. 61% acreditam que os preços vão continuar subindo nos próximos seis meses;

. 45% culpam Bolsonaro pela disparada da inflação.

Preços que mais subiram

. 43% afirmaram que os preços que mais subiram foram os dos combustíveis;

. 40% acham que foram os dos alimentos e bebidas; e,

. 11% energia elétrica.

Metodologia da pesquisa

Foram entrevistadas 1.295 pessoas por telefone, com ligações tanto para fixos residenciais quanto para celulares.

A pesquisa foi realizada entre os dias 18 a 21 de outubro.

A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Confira aqui a íntegra da pesquisa.