O projeto de arborização foi realizado entre a Prefeitura de Aparecida, Associação de Moradores e o Viveiro Pachamama House Garden, que doou as plantas. As espécies foram plantadas por crianças que estudam na Escola Municipal Santo André.
A Praça Cinco Estrelas recebeu ao todo o plantio de 10 mudas de ipê roxo e amarelo.
“Em ações como essa as crianças aprendem que preservar o meio ambiente tem impactos importantes na nossa vida”, afirmou o líder comunitário Leonardo Melo. De acordo com ele a arborização no espaço público vai proporcionar melhor paisagismo, conforto e atratividade para a população.
Pais e filhos plantam ipês – Fotos: Claudivino Antunes
Robert Pereira, 6 anos, ajudou no plantio de uma das mudas e afirmou que o dever da comunidade é preservar. “Depois de plantar a gente tem que jogar água e cuidar”, declarou ele, timidamente, ainda com terra nas mãos. Bianca Lima, 4 anos, esbanjava sorriso no rosto ao realizar o plantio de um ipê amarelo. “Que legal. Eu gosto de amarelo!”, declarou ao lado de outros colegas.
O biólogo Murilo Menezes, do Viveiro Pachamama, conversava com as crianças durante a atividade. Ele afirma que a educação ambiental é de suma importância para a transformação da sociedade. “As crianças são base da nossa sociedade e sem elas não conseguimos levar nada para frente. Com ensino e conhecimento sobre as plantas, elas aprendem a cultivar e a preservar. Passam a olhar o meio ambiente com mais atenção e amor”, pontuou.
Sheila Alves é moradora do setor Santo André e acompanhou a atividade das crianças e destacou a importância da ação educativa no bairro. “É uma iniciativa muito importante. Ver as crianças todas empenhadas, felizes de estar fazendo isso, é um bom exemplo para a comunidade. E a praça vai ficando mais arborizada, isso é muito bom para as crianças e para as famílias”, afirmou.
Juliene Aparecida também é moradora do bairro e acompanhou a atividade ambiental das crianças. “É muito bom incentivar as crianças a preservar a natureza. É uma forma também de ensiná-las a cuidar da cidade, das praças e do lugar em que vivemos”, concluiu.